Portugues

TRABALHO DE LITERATURA

 SOBRE :

 NEOCLASSICISMO BRASILEIRO


Professora: Elisangela



NOMESLuis Henrique da Silva Cavalcante n°25
                Victoria Caroline Loddi Leandro n°36
                Isabela Caroline Andrade dos Santos n°15


Neoclassicismo Brasileiro:

A Missão Artística Francesa desembarcou no Brasil no ano de 1816, na cidade do Rio de Janeiro em escola de artes e ofícios. Nela está o pintor Jean-Baptiste Debret que retrata com charme e humor costumes e personagens da época.
A Academia Imperial de Belas-Artes foi fundada em 1826, ela foi a futura Academia Nacional, que adota o gosto neoclássico europeu e atrai outros pintores estrangeiros de grande porte.
No país a tendencia torna-se mais vísivel na arquitetura  Grandjean de Montigny, que chega com a missão Francesa.
A influência neoclássica está submetida ao romantismo da pintura. A composição e o desenho seguem os padrões de sobriedade e equilíbrio, mas o colorido reflete a dramaticidade romântica.
O Arcadismo é a principal expressão na literatura. Os seus principais poetas encontra-se em Vila Rica, que era o centro cultural do Brasil na época.
A vida no campo é também abordada , mas os pastores europeus são substituídos pelos vaqueiros brasileiros. Cláudio Manuel Costa (1729 - 1789), Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) e Silva Alvarenga (1749-1814) são os principais poetas do movimento no Brasil.
Neoclassicismo, terminou em 1836, no Brasil, e abriu as portas para o Romantismo.

Cláudio Manuel Costa:

Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) foi um poeta do Brasil colônia. Um dos maiores poetas do arcadismo, escola literária trazida da Europa, que valorizava a vida no campo e os elementos da natureza. Homem culto conhecedor de Camões e Petrarca, deixou uma obra literária muito rica. Foi aluno da Universidade de Coimbra. Sua carreira literária teve início com a publicação do livro "Obras Poéticas". Tornou-se conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira. É Patrono da cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Letras Glauceste Saturnino (ou Glauceste Satúrnio), pseudônimo do autor, faz parte da transição do Barroco para o Arcadismo. Seus sonetos herdaram a tradição de Camões.

Livro Obras Poéticas:

Toda a sua criação literária de Cláudio Manuel da Costa está em Obras Poéticas, obra que reúne a produção lírica do poeta, sonetos, éclogas, epicédios, cantatas e outras modalidades, e que dá início ao Arcadismo Brasileiro. Essa publicação marcou a fundação da Arcádia Ultramarina, uma instituição cultural onde os poetas se reuniam para escrever e declamar seus poemas.
O poeta admite a contradição que existe entre o ideal poético e a realidade de sua obra. Com efeito, se os poemas estão cheios de pastores - comprovando o projeto de literatura árcade - o seu gosto pela antítese e a preferência pelo soneto indicam a herança de uma tradição que remonta ao Camões lírico e à poesia portuguesa do século XVII.

Para cantar de Amor tenros cuidados, / Tomo entre vós, ó montes, ó instrumento, / Ouvi pois o meu fúnebre lamento, / Se é que de compaixão sois animados / O canto, pois, que a minha voz derrama, / Porque ao menos o entoa um Peregrino, / Se faz digno entre vós também de fama.

Tomás Antônio Gonzaga:

Tomás Antônio Gonzaga nasceu em 1744, em Porto, passou uma parte de sua infância no Brasil, e com aproximadamente vinte e quatro anos se formou no curso de Direito em Coimbra. Logo após, começou a ser conhecido ao fazer uma tese com princípios iluministas que foi dedicada ao Marquês de Pombal.

Retornou ao Brasil e tornou-se ouvidor e juiz. Então, mudou-se para Vila Rica em 1782, onde se apaixonou por Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, musa inspiradora dos seus poemas líricos, que tornaram sua obra mais reconhecida: “Marília de Dirceu”. Porém, prestes a se casar com Maria Dorotéia, foi denunciado de participar da Conjuração Mineira, preso e exilado para Moçambique, onde se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas, filha de traficante de escravos e herdeira de sua fortuna. Antônio Gonzaga morreu em 1810, aos 66 anos, era juiz de alfândega.

 Como dito anteriormente, a principal obra do autor são as liras Marília de Dirceu, poemas de conotação romântica, inspirado em seu romance com Maria Dorotéia, expressão de um desejo por uma vida bucólica, simples, em contato com a natureza, assim como o almejado pelos escritores árcades. Pode ser dividido em duas partes distintas: a primeira discorre sobre a fase romântica, a felicidade, o desejo de ter uma família; a segunda, traz uma reflexão sobre a justiça dos homens, já que o autor se encontrava exilado enquanto escrevia, e o “eu-lírico” revela no amor por Marília sua consolação.

Obra Marília de Dirceu

(trecho correspondente a parte II do poema) :

(...)
Porém se os justos céus, por fins ocultos,
em tão tirano mal me não socorrem;
verás então, que os sábios,
bem como vivem, morrem.

Eu tenho um coração maior que o mundo,
tu, formosa Marília, bem o sabes:
um coração..., e basta,
onde tu mesma cabes. 
(...)



Cláudio Manuel Costa:






Tomás Antônio Gonzaga:





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